Qual a origem da palavra spam ?

O termo spam foi retirado de um esquete do grupo cômico britânico Monty Python, de um quadro no qual vikings inconvenientes repetiam sem parar "spam, spam", nome de um presunto enlatado condimentado.

spams são e-mails não solicitados, enviados para muita gente.


Em 1994, dois advogados enviaram um e-mail para vários grupos de discussão da Usenet, rede criada em 1979, divulgando uma loteria para receber o Green Card (visto de permanência nos Estados Unidos). Foi o primeiro spam de que se tem notícia.

Correntes, propagandas, pornografia, golpes, lendas urbanas e, pior, vírus. A maioria dos provedores de e-mail oferecem filtros que bloqueiam as mensagens, conta Both, mas há um problema. "Os filtros estão mais avançados, mas os spammers também. Os filtros tiram muito spams das nossas caixas postais, mas esses filtros apenas reagem, não antecipam as novidades", diz o professor.

Para o usuário, não há muito o que fazer com relação aos spams, a não ser ignorá-los: não ler, não abrir e muito menos clicar em fotos, arquivos executáveis e links colocados nas mensagens. "Se não existissem os filtros, passaríamos o dia inteiro deletando mensagens indesejadas", avalia Both.

É difícil se esquivar dos spams, mas uma dica costuma funcionar: mantenha uma conta de e-mail gratuita ativa só para preencher formulários em sites ou blogs, quando é pedido um endereço de e-mail. E tenha outra para o uso pessoal. Essa segunda provavelmente receberá menos mensagens indesejadas, já que o endereço circula menos por aí.

Imprimir mais dinheiro resolveria os problemas?

Parece uma solução fácil demais para a falta de recursos que aflige nosso país - e, de fato, é. Não funciona. Mas em 1955, o então presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, achou também uma boa idéia: emitiu mais papel-moeda para ajudar a financiar seu projeto de fazer o Brasil avançar 50 anos em cinco. Construiu Brasília e deixou uma bela inflação para seu sucessor, Janio Quadros, lembra o professor de economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Flávio Fligenspan.

"Muita gente tem essa dúvida, simplesmente fazer mais dinheiro parece uma solução mágica, mas não é", alerta. Não dá certo, explica, porque precisa haver um "casamento" entre os dois lados da economia: o monetário e o real. Ou seja, tem de haver uma quantidade de dinheiro equivalente à quantidade de bens, serviços, empregos, as coisas tangíveis da economia.

"Vamos dizer que você emita muito dinheiro", propõe Fligenspan. "Ele vai para a sociedade e encontra os produtos do mundo real. Quando há muita moeda, isso gera um desequilíbrio: não há produtos suficientes para aquele monte de dinheiro. O único jeito de resolver esse desequilíbrio é aumentar o preço das coisas - ou seja, criar inflação".

É bom esclarecer: não é que haja um governante maquiavélico ordenando a criação da inflação. Simplesmente, se há muito mais dinheiro circulando para comprar o mesmo número de produtos, quem vende percebe que pode pedir mais pelo mesmo. Segundo o professor da Ufrgs, isso vale para qualquer governo no mundo: não adianta inundar o país de dinheiro para construir grandes projetos, pois logo ele valerá bem menos.